jueves, 30 de agosto de 2012

Praia da Ribeira


A praia da Ribeira é considerada um dos locais mais charmosos e boêmios de Salvador. Nesta praia centenas de embarcações mostram a preferência dos velejadores pelo local.

As facilidades portuárias da Ribeira levaram o lugar a ser ocupado inicialmente por aldeias de pescadores, que contavam com a tranquilidade das águas para o abrigo das embarcações. Primitivamente a Ribeira, expressão portuguesa que quer dizer ancoradouro para reparação de naus, era uma colônia de pescadores e lugar de veraneio. De primeira aldeia de pescadores, a região transformou-se num disputado lugar de veraneio no início do século XX.


A enseada da Ribeira é um espelho d´água utilizada como local de treinamentos e competições de esportes náuticos e onde está localizada a mais antiga raia de remo do Brasil. Nesta praia acontecem também as competições de vela e canoagem.

No início do século XX, a enseada também serviu como hidroporto para receber as primeiras aeronaves com destino a Salvador. Hoje a antiga estação de passageiros deste hidroporto transformou-se em um restaurante à beira mar.

Em frente à praia, separado pela Rua da Penha, encontra-se o conjunto arquitetônico formado pelo Palácio de Verão do Arcebispo e a Igreja de Nossa Senhora da Penha. A área é hoje um movimentado centro de lazer noturno com bares e restaurantes de cozinha típica e regional.


martes, 14 de agosto de 2012

Boteco do França - Salvador


Jorge Amado e Universal - MAM


Como parte das comemorações do centenário de Jorge Amado, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) homenageia o escritor baiano com a exposição Jorge Amado e Universal. A partir do dia 9 de agosto, a mostra ganha o térreo do Casarão, a Capela e a Galeria 1 do MAM-BA com fotografias, objetos, folhetos de cordel, filmes e imagens, cuja maioria é inédita para o público.









Mais de São Cristóvão/SE




Cidade tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 23 de janeiro de 1967, tendo sido inscrita no livro de tombo arqueológico, etnográfico e paisagístico, enquanto que em nível estadual já havia sido elevada a categoria de Cidade Histórica pelo Decreto-lei nº. 94 de 22 de junho de 1938, do Governador-Interventor Eronildes Ferreira de Carvalho.



 Praça São Francisco


Os principais edifícios históricos do centro de São Cristóvão, a cidade alta, possuem acautelamento governamental, ou seja, tombamento. A Igreja e Convento de São Cruz, ou de São Francisco, e onde também funciona o Museu de Arte Sacra, é o primeiro monumento tombado no Estado de Sergipe pelo IPHAN em 1941. Depois temos a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, Igreja do Rosário dos Homens Pretos e o Conjunto Carmelita (que conta com a Igreja e Convento do Carmo, e a Igreja da Ordem Terceira que é mais conhecida como Igreja de Nosso Senhor dos Passos) em 1943. Ainda naquele ano são tombados os sobrados de Balcão Corrido da Praça da Matriz, o da Praça de São Francisco e o da Rua Messias Prado. Em 1944, a Igreja e Antiga Santa Casa de Misericórdia, que hoje é o Lar Imaculada Conceição. E em 1962, a Igreja do Amparo dos Homens Pardos.




Além dos monumentos tombados pelo IPHAN, é tombado pelo governo estadual o Museu do Estado por decreto de 2003, porém esse prédio pode ser considerado protegido pelo Estado conforme o texto do Decreto-lei nº. 94 de 1938.


O município ainda possui bens remanescentes de antigos engenhos que possuem valor cultural. Apenas duas capelas rurais de antigos engenhos em São Cristóvão possuem tombamento, a do Poxim (IPHAN em 1943) e a de Itaperoá (Governo Estadual, no início dos anos oitenta), próxima a Itaporanga d'Ajuda, esta última está completamente abandonada e em processo de arruinamento, ou seja, sério risco de desaparecer.


Antigo Palácio do Governo

Em 1 de Agosto de 2010 o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) anunciou, em Brasília, que a praça São Francisco, em São Cristóvão (SE), é o mais novo patrimônio cultural da humanidade. Com a decisão, anunciada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, sobe para 18 o número de locais declarados patrimônio da humanidade no Brasil.


São Cristóvão/SE



São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do país e foi a primeira capital de Sergipe.[7] Foi fundada por Cristóvão de Barros a 1 de Janeiro de 1590, no contexto da Dinastia Filipina em Portugal, União Ibérica.



A cidade sofreu sucessivas mudanças, até firmar-se no local em que hoje se encontra, à margem do rio Paramopama, afluente do rio Vaza-Barris. Em 1637 foi invadida pelos neerlandeses, ficando praticamente destruída. As tropas luso-espanholas, sob o comando do conde de Bagnoli, tentando evitar o abastecimento dos inimigos, incendiaram as lavouras, dispersaram o gado e conclamaram a população a desertar. Os neerlandeses, que encontraram a cidade semideserta, completaram a obra da destruição.



Em 1645, os neerlandeses foram expulsos da capitania de Sergipe, deixando a cidade em ruínas. No final do século XVII, Sergipe foi anexado à Bahia e São Cristóvão passa a sede de Ouvidoria. Em 1710 foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados com a cobrança de impostos por Portugal. Nos meados do século XVIII, a cidade foi totalmente reconstruída. Em 1763 sofre a invasão dos negros dos mocambos e índios perseguidos.




No dia 8 de julho de 1820, através de decreto de Dom João VI, Sergipe foi emancipado da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital.



Detalhe do Convento de Santa Cruz


Capela de Nossa Senhora de Nazaré do Antigo Engenho Itaperoá


Capela de Nossa Senhora de Nazaré do Antigo Engenho Itaperoá